quinta-feira, 17 de março de 2011

Com bordados, mulheres da Paraíba ganham espaço no mercado do artesanato

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Muito se tem falado da participação de mulheres à frente de negócios e, em Alagoa Nova, município distante 150 km da capital João Pessoa, o trabalho delas é visto como uma conquista real.  Com os bordados - ponto cheio e rococó - as vinte e cinco mulheres, donas de casas , integrantes da Cooperativa das Bordadeiras de Alagoa Nova – Cooban, romperam fronteiras e avançaram pelo Brasil. Com o trabalho, elas ajudam no sustento da família, sem deixar de lado a jornada doméstica e outras responsabilidades.
A Cooperativa foi criada com o objetivo de revitalizar o artesanato de tradição e gerar trabalho e renda para os artesãos e seus familiares. Por meio de suas mãos hábeis, as mulheres conseguem produzir cerca de 500 peças. A renda mensal de cada uma gira em torno de um salário mínimo.
Em 2010, A Cooperativa recebeu da Fundação Banco do Brasil um caminhão modelo Cargo 1317 no valor de R$ 148 mil. O projeto foi estruturado sob a orientação do Desenvolvimento Regional Sustentável – DRS. Com o veículo, a cadeia produtiva do artesanato da região foi amplamente beneficiada, especialmente na distribuição de encomendas nos mercados consumidores. Antes, a Fundação BB já havia investido cerca de R$ 6 mil para aquisição de matéria prima. Hoje, o trabalho das mulheres é visto com frequência em feiras, exposições e eventos da Paraíba e do Brasil.
Há seis anos à frente do empreendimento, a presidente da Cooban, Ana Gloria dos Santos Costa, conta que começou no artesanato fazendo coisas para ela mesma e com o passar do tempo foi se aprimorando no ofício de bordar. “Me sinto orgulhosa pelo trabalho que fazemos aqui. Trabalhar na Cooperativa com mulheres é bem divertido. Lá nós esquecemos os problemas e mergulhamos nos bordados”, diz. 
As bordadeiras também conquistaram o Prêmio Top 100 de Artesanato em 2009, com a “Coleção para Voar”, conferido pelo Sebrae Nacional e que foi entregue as 100 melhores unidades produtivas do País. A presidente explica que o nome da coleção representa a trajetória de 25 mulheres que “saíram do nada para construir um negócio de sucesso”.

Assessoria de Imprensa FBB
Fonte: www.ampliarpb.com.br
 

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