FBN/MinC lança obra "Impresso no Brasil" que retrata dois séculos do livro no Brasil
A Fundação Biblioteca Nacional (FBN), vinculada ao Ministério da Cultura, lança, amanhã (12 de abril), em sua sede, no Rio de Janeiro, o livro Impresso no Brasil – Dois séculos de livros brasileiros. A obra, uma parceria com a Editora Unesp, faz um retrato da trajetória da produção editorial no país dos últimos duzentos anos. Para marcar o lançamento, serão realizadas duas mesas-redondas, no dia 12, a partir das 10h. Nelas serão discutidas a importância do livro na história da cultura brasileira e suas perspectivas atuais, diante, não só da emergência da cultura digital, como da concentração do mercado e do espaço aberto por pequenas e médias editoras.
O primeiro debate, que vai das 10h às 12h, terá como tema “O livro ontem e hoje” e contará com a participação dos dois organizadores da obra: os professores Aníbal Bragança, da Universidade Federal Fluminense, e Márcia Abreu, da Unicamp, além de Giselle Martins Venancio, Marília Barcellos e Tania Maria B. da Cruz Ferreira. A segunda mesa, que acontecerá das 14h às 16h, aboradará o tema “O livro hoje e amanhã”, com a presença de Ana Sofia Mariz, Fábio Sá Earp, George Kornis, Guilherme Cunha Lima e Teodoro Koracakis. Todos os participantes são pesquisadores que contribuíram com textos para o volume, que tem 663 páginas e capa de Marcos Keith Takahashi.
O evento na Biblioteca Nacional é direcionado especialmente aos pesquisadores, professores e alunos da história cultural brasileira, do livro e da leitura, e aos profissionais do mercado editorial.
O livro
Impresso no Brasil – Dois séculos de livros brasileiros reúne diversos ensaios sobre o percurso da produção editorial brasileira, durante seus duzentos anos de história. A primeira parte da obra, intitulada “Uma nova história editorial brasileira: editores, tipógrafos e livreiros” apresenta 22 capítulos, que focalizam os aspectos da produção editorial nacional. Na segunda parte, “Cultura letrada no Brasil: autores, leitores e leituras”, 13 trabalhos analisam e interpretam a formação do leitor e do público para qual se dirigiram nossas produções editoriais, ao longo das décadas.
A obra constrói um panorama, entre outros assuntos, da produção de livros escolares e de alfabetização, literatura de cordel, da produção em jornais e periódicos, e analisa a história de editoras como Garnier, Melhoramentos, Civilização Brasileira, Companhia das Letras, Abril. O direito de autor e casos como Harry Potter e Paulo Coelho recebem análises especiais, na composição de um panorama sobre mercado e consumo recentes.
Impresso no Brasil constrói um retrato multifacetado, que expõe as peculiaridades da origem, os desafios do transcurso e o panorama que se descortina para esse elemento essencial da vida cultural do país: o livro. O lançamento conta, ainda, com introdução escrita pelo bibliófilo José Mindlin, cujo texto, produzido em 2007, fala sobre o centenário da Impressão Régia.
Fonte: www.cultura.gov.br
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