segunda-feira, 2 de abril de 2012

Aos 50 anos, fitas cassetes sobrevivem graças a pequenos selos

Em 2012, a fita cassete completa 50 anos. Apesar de ter perdido influência ao longo deste meio século, o dispositivo resiste a seu fim através de pequenos selos. É o que mostra reportagem do jornal O Globo.
As fitas se tornaram um artigo vintage de colecionadores e alguma bandas alternativas tem lançado ou relançado repertório no formato, como os grupos Dinosaur Jr, Animal Collective e Of Montreal. A banda brasileira Los Hermanos divulgou seu trabalho através do formato analógico.
Impulsionada pelo interesse do público, foi criada a Pug Records, em Juiz de Fora (MG). O selo é especializado no formato e já lançou fitas de bandas independentes, como a Coloração Desbotada, a Top Surprise e a Duplodeck.
Boa parte da produção da Pug Records — que também lança seus artistas em formato MP3 – é distribuída nos Estados Unidos por uma gravadora irmã, a Lost Sound Tapes. Baseada em Seattle, ela faz parte de um pequeno grupo de pequenos selos — que também inclui o Joyful Noise e o Croked Beat Records—, que mantém o formato vivo nos EUA, apesar das estatísticas pouco favoráveis.
Segundo uma pesquisa da Nielsen SoundScan, foram vendidas 22 mil fitas cassete nos EUA em 2011, um número irrisório se comparado com as 442 milhões de unidades comercializadas em 1990.
No entanto, em alguns países, o formato analógico ainda é protagonista. Um enviado da CNN ao Zimbábue mostrou que no país africano as fitas cassete ainda são o formato dominante. Devido à frágil economia do país, boa parte da população não migrou para os CDs e muito menos para os tocadores de MP3. Por isso, as fitas são o meio escolhido por os locais para divulgarem seus trabalhos.
Para ler a íntegra da matéria, clique aqui.
*Com informações do jornal O Globo
Fonte: www.culturaemercado.com.br

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