Artistas dos anos 60 ainda são destaque no cenário musical
No mercado da música nacional, os artistas surgidos na década de 60
continuam sendo os manda-chuvas desta indústria. De acordo com
reportagem do jornal Valor Econômico desta sexta-feira (27/4), nomes
como Roberto Carlos, Rita Lee e Erasmo Carlos ainda ocupam grande espaço
no cenário musical do país.
Com 67 anos, Chico Buarque já vendeu expressivas 80 mil cópias de seu
último álbum, “Chico”. A excursão de lançamento do disco vai
contabilizar 81 shows para um público estimado em 150 mil pessoas.
Além de cantor e compositor, Erasmo Carlos é sócio da gravadora
Coqueiro Verde, ao lado do filho, Léo Esteves, que lança 10 títulos por
mês – a empresa tem 300 em catálogo, boa parte em DVDs – e arrebanha
artistas novos do porte de Karina Buhr, Silvia Machete, MV Bill, Kassin,
Domenico, Moreno Veloso, Autoramas, Mundo Livre S/A e os recauchutados
Mutantes.
A reportagem afirma que a crise a indústria do disco, minada pelo
jabá e as piratarias física e digital, fez com que as gerações musicais,
a partir do BRock dos anos 80, encontrassem portas fechadas e saídas
estreitas, como ocorreu ao “mangue beat” pernambucano. A internet e as
redes sociais teriam intensificado a promoção de artistas, mas também
pulverizado, aprisionando músicos em nichos.
A permanência dos ícones sessentistas deve-se então, além do
afortunado talento de vários deles, ao permanente contato com a massa
indiscriminada – e não segregada, como o atual projeto das emissoras de
TV de interpretar os supostos gostos da emergente classe C.
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*Com informações do jornal Valor Econômico
FONTE: www.culturaemercado.com.br
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