Célio Turino é mentor do projeto dos pontos de cultura |
O próprio Célio Turino admite voltar à Secretaria de Cidadania Cultural do Minc, “até para ajustar ações, corrigir erros”, afirmou, informando que está com uma proposta pronta para o repasse de recursos aos pontos de cultura, com agilidade e sem burocracia. No seu livro “Ponto de Cultura, o Brasil de baixo para cima”, ele já aponta. Agora, desenvolveu a ideia do Cartão CULTURA VIVA (um bolsa família comunitário – por assim dizer, simplificando), com repasse automático mediante cumprimento de resultados definidos em comum (ponto-governo) e com o dinheiro depositado numa conta-fundo na CEF, ou seja, mesmo nos casos das redes ocorreia desta forma: MinC deposita na conta da CEF e governos estadual ou municipal idem – e o dinheiro vai sendo liberado pela Caixa. A proposta é simplificar o repasse dos recursos para os Pontos de Cultura, a maioria composta por pessoas simples que têm dificuldades de lidar com a burocracia oficial.
Há uma questão que não é partidária (mas é muito política), e é técnica: Funcionalidade da SCC – Secretaria de Cidadania Cultural (gestora do Programa Cultura Viva e dos Pontos de Cultura) na próxima gestão do Ministério da Cultura da ministra Ana de Hollanda, e a sobrevivência deste Programa que tanto transformou o Brasil e “desescondeu” as nossas culturas.
Ele admite que momento atual no Programa e na Secretaria é grave. Diversos atrasos nos repasses de verbas em editais públicos e prêmios, e algo também muito agravante neste recente processo: o distanciamento nas relações do Governo Federal para com a Sociedade Civil, havendo por tantas vezes uma ausência de comunicação que antes havia de modo mais transparente, e com ruídos, quando existente. “Percebemos uma mudança, para pior, principalmente no período próximo às eleições (tanto antes quanto depois), e que em grande parte se prorroga até os dias de hoje”, notou Célio Turino.
fonte: pccn.wordpress.com
fonte: pccn.wordpress.com
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