Por Daiane Souza
Com o projeto Mapeamento das casas de terreiros do município de João Pessoa (PB), a Casa de Cultura Ilê Asé d’Osoguiã (IAÔ) foi contemplada pelo edital da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), do Fundo de Municipal de Cultura, no estado da Paraíba, para desenvolver atividades voltadas para a promoção de políticas públicas na capital paraibana.
Durante três meses, uma equipe técnica de 10 pessoas ficará responsável por identificar, reconhecer e apresentar dados que sirvam de base para a elaboração e fortalecimento de políticas de segurança alimentar, nutricional, de educação e de melhoria da qualidade de vida nas comunidades tradicionais de terreiros.
MAPEAMENTO – De acordo com o ogan Renato de Shangô, presidente interino da Casa de Cultura, responsável pelo projeto, existem entre 80 e 120 casas de terreiro em João Pessoa, muitas enfrentando dificuldades das mais diversas – por exemplo, o de acesso ao mercado de trabalho. “O mapeamento tornará visíveis as condições reais destas comunidades, oferecendo dados relevantes ao Ministério do Desenvolvimento, para que se realizem ações de combate à fome e à miséria”, explica.
Em um município com três milhões de habitantes, dos quais 21% professam religiões de matriz africana (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -IBGE), outro desafio a ser enfrentado é o preconceito. “Infelizmente, ainda sofremos muito com a discriminação. No último ano, fomos até comparados a comunidades do demônio”, relata o ogan Renato de Shangô, que vê no projeto uma chance de mudar o olhar das pessoas do município sobre a cultura negra.
PERSPECTIVAS – Uma das metas do projeto é a realização do I Seminário de Políticas Públicas e Confraternização das Comunidades de Terreiros de Matriz Africana do Estado da Paraíba, prevista para os dias 9 e 10 de julho de 2011. Durante o encontro, serão apresentados os dados resultantes do mapeamento e propostas políticas públicas para questões voltadas à saúde das comunidades de terreiros, o enfrentamento à intolerância religiosa e a implementação da Lei 10.639, que garante o ensino da história e cultura afro-brasileiras nas escolas.
O produto final previsto será uma ferramenta virtual, na qual será publicado o levantamento e compartilhadas informações, para garantir visibilidade e apoio às comunidades afrodescendentes no nordeste brasileiro. “Os órgãos públicos devem olhar o projeto como uma oportunidade de nos incluir no cenário nacional. Somos do nordeste, porém, brasileiros!”, conclui ogan.
Durante três meses, uma equipe técnica de 10 pessoas ficará responsável por identificar, reconhecer e apresentar dados que sirvam de base para a elaboração e fortalecimento de políticas de segurança alimentar, nutricional, de educação e de melhoria da qualidade de vida nas comunidades tradicionais de terreiros.
MAPEAMENTO – De acordo com o ogan Renato de Shangô, presidente interino da Casa de Cultura, responsável pelo projeto, existem entre 80 e 120 casas de terreiro em João Pessoa, muitas enfrentando dificuldades das mais diversas – por exemplo, o de acesso ao mercado de trabalho. “O mapeamento tornará visíveis as condições reais destas comunidades, oferecendo dados relevantes ao Ministério do Desenvolvimento, para que se realizem ações de combate à fome e à miséria”, explica.
Em um município com três milhões de habitantes, dos quais 21% professam religiões de matriz africana (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -IBGE), outro desafio a ser enfrentado é o preconceito. “Infelizmente, ainda sofremos muito com a discriminação. No último ano, fomos até comparados a comunidades do demônio”, relata o ogan Renato de Shangô, que vê no projeto uma chance de mudar o olhar das pessoas do município sobre a cultura negra.
PERSPECTIVAS – Uma das metas do projeto é a realização do I Seminário de Políticas Públicas e Confraternização das Comunidades de Terreiros de Matriz Africana do Estado da Paraíba, prevista para os dias 9 e 10 de julho de 2011. Durante o encontro, serão apresentados os dados resultantes do mapeamento e propostas políticas públicas para questões voltadas à saúde das comunidades de terreiros, o enfrentamento à intolerância religiosa e a implementação da Lei 10.639, que garante o ensino da história e cultura afro-brasileiras nas escolas.
O produto final previsto será uma ferramenta virtual, na qual será publicado o levantamento e compartilhadas informações, para garantir visibilidade e apoio às comunidades afrodescendentes no nordeste brasileiro. “Os órgãos públicos devem olhar o projeto como uma oportunidade de nos incluir no cenário nacional. Somos do nordeste, porém, brasileiros!”, conclui ogan.
Com informações de artistaspb.blogspot.com
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