Terceira escola a entrar no Sambódromo do Anhembi, a Acadêmicos do Tucuruvi começou o seu desfile com um discurso contra o preconceito. Em 2010, os nordestinos foram alvo de ofensas na internet. Esse ano, a escola presta uma homenagem a esse povo tão presente na capital paulista. Com o enredo Oxente, o que seria da gente sem essa gente? São Paulo: a capital do nordeste!, a agremiação entra no Sambódromo com 22 alas e 3 mil componentes. A escola foi a oitava colocada no Carnaval de 2010.
O terceiro carro alegórico deixa o público com água na boca. Panelas de pratos típicos, frutas, sobremesas. Todos os temperos são representados nessa alegoria. O quarto carro, que recebe o nome de Danado de Bom, faz uma homenagem ao forró e ao compositor Luiz Gonzaga.
Produção típica do Nordeste, a literatura de cordel também foi levada à avenida. Fatos do cotidiano, histórias religiosas, lendas, fatos históricos. São vários os temas que compõe os folhetos, que receberam o nome de 'cordel', pela sua forma de comercialização: eram pendurados em cordões.
Sem estrapolar o tempo determinado para realizar seu desfile, a Acadêmicos do Tucuruvi encerra sua passagem pelo Anhembi sem aparentes problemas. Todos os carros, assim como todas as alas, se apresentaram nesse primeiro dia de desfiles em São Paulo.
Ao fechar dos portões de saída, os integrantes da escola, em coro, gritavam "É campeão".
Histórico
O Grêmio Recreativo Social e Cultural Escola de Samba Acadêmicos do Tucuruvi nasceu de um bloco de rua, que foi se estruturando ao longo dos anos e se tornou escola de samba em fevereiro de 1976.
O Grêmio Recreativo Social e Cultural Escola de Samba Acadêmicos do Tucuruvi nasceu de um bloco de rua, que foi se estruturando ao longo dos anos e se tornou escola de samba em fevereiro de 1976.
Fonte: diversao.terra.com.br
Fotos: noticias.r7.com
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