domingo, 10 de abril de 2011

GRUPO LAVOURA APRESENTA DIÁRIO DE UM LOUCO

O espetáculo será realizado no Teatro Santa Rosa nos dias 15, 16 e 17 de abril


Espetáculo produzido pelo Grupo de  teatro LAVOURA, o "Diário de um Louco" expõe as confidências de um homem comum que encontra nos devaneios a  possibilidade de superar sua medíocre existência.
“É verdade que de algum tempo para cá eu tenho ouvido e visto coisas que nunca ninguém ouviu nem viu.” Expõe o personagem-narrador no monólogo "Diário de um Louco" adaptado do conto homônimo  do escritor russo Nicolai Gogol. O personagem é vivido pelo ator paraibano André Morais, que divide com Jorge Bweres a direção do espetáculo. A peça que está há sete anos em atividades, se apresentou por mais de 50 cidades, de todas as regiões do pais. Ganhou os prêmios de Melhor Espetáculo, Melhor Ator e Melhor Música ( júri oficial) no Festival de Teatro de Guaramiranga no Ceará e no Festival Nacional de Teatro no Espírito Santo, trouxe para casa seis prêmios, incluindo o de melhor espetáculo dado pela  Fundação Carla Augusta.

SINOPSE
O espetáculo conta as desventuras de um funcionário público apaixonado pela filha do chefe. Separados por um grande abismo social e inconformado com a impossibilidade de viver de fato esse amor, ele começa a construir uma outra realidade pessoal afim de alcançar seu objetivo.
 Toda a peça é narrada por esse personagem, que em nossa montagem é anônimo. Os questionamentos sobre a burocracia, o funcionalismo público e o poder social, vistos pela ótica do mais frágil. O personagem encontra na ascensão social  a ferramenta que o possibilitará conquistar seu grande amor: Sophie, a filha do seu chefe.   Essa conquista seria o símbolo da sua felicidade e do seu sucesso social. Com a decepção de ser visto ridiculamente por sua amada, ele embarca em uma realidade paralela e a partir de uma nota de jornal se intitula o novo Rei da Espanha. Em seu reino ele governa suas terras, manda e desmanda em seus súditos. Acredita que seu reinado finalmente o levará ao seu grande amor. Na verdade o seu reino é o hospício no qual fora internado e seus súditos são os internos. Nesse lugar ele sofre humilhações e torturas. Sem alternativas, seu único refúgio é a solidão da loucura e o reencontro com as doces lembranças do passado! 

O QUE JÁ SE DISSE

"Na montagem há duas coisas fundamentais: a correspondência orgânica entre os vários elementos da cena e a atuação comovente do intérprete. O diretor Jorge Bweres encontra a medida exata entre rigor formal e delicadeza. Faz acontecer um diálogo fluente entre as narrativas muito próprias da cenografia, da iluminação e da instigante trilha sonora. Explorador dessa arquitetura, André Morais tira do texto de Gogol, com empenho raro, acordes de amor e calado desespero".
Kil Abreu, mestre em artes, crítico-colaborador da revista Bravo!, jurado dos prêmios Shell e APCA de teatro.
 
"André e Jorge conseguem conduzir o público a um universo cheio de estranhezas e familiaridades. O “Diário" nos obriga a olhar para dentro, a despistar nossas vistas daquilo que não queremos assumir ou reconhecer em nós mesmos. Trata-se de um teatro pulsante, vivo, visceral e reconfortante. Essa é uma daquelas peças que acontecem de tempos em tempos para recuperar nossa fé na arte."
Léo Nolasco, doutor em Dramaturgia Teatral, ator e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. 

"Ver o André em cena é vê-lo em sua casa. A tranqüilidade em cena esconde sua juventude, representando este Gogol com toda a dignidade que o texto exige, responsabilidade também dividida pela mão cuidadosa da direção de Jorge Bweres. O palco gosta de André, e assim fica impossível não gostarmos também”.
Fernando Yamamoto, diretor do grupo de teatro Clowns de Shakespeare.
 
“É um belíssimo espetáculo, essencialmente humanista, em que o ator se revela completamente. E é uma dor de todos nós, funcionários públicos. É também fisiológico porque o ator saliva e encara o público numa cumplicidade, repartidos no mesmo sentimento, o drama de sermos/vivermos equilibrados ou não na corda bamba da existência”.
Regina Castro, Professora de Arte Educação

O Diário de um Louco é um espetáculo instigante, limpo, com uma montagem inteligente e uma interpretação muito criativa, capaz de prender o espectador em clima poético que sublinha a criação dramática”.
Altimar Pimentel, dramaturgo

FICHA TÉCNICA
Baseado no conto de Nicolai Gogol
Solo de André Morais
Direção: Jorge Bweres e André Morais
Música: Marcílio Onofre, Samuel Correia e Wilson Guerreiro
Cenário: André Morais
Iluminação: Jorge Bweres
Figurino: Suzy Torres e Graça Morais
Operação de som: Tina Medeiros
Apoio administrativo: Roberta Alves
Fotografia: Chritinne Eloy
Tempo de duração: 55min
Faixa Etária: 14 anos
Uma realização: GRUPO DE TEATRO LAVOURA

CONTATOS
www.andremorais.com
teatrolavoura@hotmail.com
teatrolavoura ( twitter e facebook)
Da redação com assessoria

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