Um palco itinerante, montado num caminhão especial e, toda estrutura de iluminação e som profissional, o projeto “Fogueiras da Cultura” foi desenvolvido pela Secretaria da Cultura da Paraíba em parceria com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e a Associação Balaio do Nordeste para levar para diversas regiões do Estado, as mais diversas expressões culturais.
Com o público reduzidíssimo, evento veio para Cajazeiras, mas a organização do referido intento cultural, possivelmente divulgou pouco, ou até mesmo nada.
O artista cajazeirense Chico Amaro, vez por outra reclamava da pequinês do público presente. Porém, o forrozeiro agradou. Tico do Banjo deslizava os dedos nas cordas do seu instrumento, para delírio de alguns amantes da arte musical.
O Trio Jeito Nordestino, composto por cinco membros, entre eles uma mocinha de voz aveludada e um garotinho carismático finalizaram e salvaram o referido encontro na “Terra da Cultura”.
O folder do “Fogueiras da Cultura” trazia como subtítulo; “Um evento que vai acender sua paixão pelas nossas raízes”, na verdade estava mais para APAGAR sua paixão pelas nossas raízes, pois o local escolhido para sua realização em Cajazeiras, nada mais é que uma avenida de passagem, com pouca iluminação, que despertou comentários:
- “Se a comissão organizadora tivesse reunido a classe artística da cidade, para escolha do local ideal quem sabe ‘formava’!”;- “Quem indicou a Avenida Presidente João Pessoa?”;- “Se tivessem levado para um bairro!”.
Foto da abertura do projeto fogueira da Cultura realizada em Cajazeiras |
INCOMPETENCIA, DESARTICULAÇÃ? OU FALTA DE PLANEJAMENTO?
Em e-mail enviado a redação deste blog, o ativista cultural Francisco Hernandes fez a seguinte avaliação do evento:
Estive ontem na praça joão pessoa, em cajazeiras para assistir um show patrocinado pela secretaria da cultura, bnb e uma associação de jpa que coordenam o projeto "fogueira da cultura". Fiquei muito preocupado em ver in loco nosso dinheirinho destinado a cultura se esvair de ralo abaixo. Explico porque. Um equipamento carissimo, ou seja: um caminhão palco, um caminhão com um gerador, iluminação profissional, som de ultima geração e cachês para tres maravilhosos grupos de artistas. Tudo isso para ser visto por menos de 50, eu disse cinquenta pessoas...
É preciso que os organismos culturais: foca, entidades e artistas em geral, avaliem e tomem uma posição acerca do assunto. Porque se não, chegaremos ao final do ano e não temos editais do fic e outras políticas que tanto sonhamos...
Segue matéria do www.jornalfolhavipe de cajazeiras contendo matéria e fotos do é vento... Somente vento e nada mais.
Segue matéria do www.jornalfolhavipe de cajazeiras contendo matéria e fotos do é vento... Somente vento e nada mais.
Da redação
com informações de Francisco Hernandes
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