Edilson Alves é uma pessoa que nasceu para o palco. Tanto é assim que, ainda cursando o ensino fundamental, já fazia teatro na escola. E não parou mais. São 30 anos de dedicação à arte de representar; e ele faz com tanto prazer e “tesão” que, se não fosse ator e diretor de teatro, só haveria uma chance de abraçar outra profissão: ser administrador de teatro.
Ele conta que começou encenando pequenas peças teatrais na escola e depois se aproximou de um grupo de teatro amador. E lembra que iniciou fazendo teatro infantil. “Todo ator, a meu ver, tem que passar pelo teatro infantil”, comentou, ressaltando que sempre gostou de fazer comédia, mas isso não quer dizer que também não tenha feito dramas. Ou seja, Edilson Alves é um ator de teatro completo, sem falar que há 20 anos começou a dirigir espetáculos teatrais. Mesmo assim, ainda se sente imaturo para fazer o seu primeiro solo para crianças.
“Eu faço teatro, sou ator, atuo e dirijo para crianças e adultos. Não tenho preferências, sou profissional, dependo do que quero fazer. E faço com tesão”, destacou, adiantando que luta diariamente pelo teatro paraibano e que sempre se relacionou bem com a classe artística. E faz questão de ressalta que é “extremamente, radicalmente profissional e exijo isso de quem trabalha comigo; consigo ser chato. Quero o melhor para mim, para meus amigos, meus trabalhos”.
Na sua trajetória, muitas alegrias e tristezas. “Mais alegrias que tristezas”, confessa, adiantando que já levou muitos nãos e perdeu atores na Companhia, mas, perseverante, plantou muitas árvores e hoje está colhendo os frutos. Edilson trabalha no Núcleo de Teatro da Universidade Federal da Paraíba e dirige a Companhia Paraibana de Comédia e a Companhia Oxente de Atividades Culturais.Programa A Hora do Chibata |
Para Edilson Alves, ser artista na Paraíba é difícil, como em qualquer lugar do país, assim como também é difícil ser professor, médico, advogado, etc. “Porém muito prazeroso. Gosto muito do que faço, sem minha carreira, acho que seria administrador de teatro”, comentou.
Como tudo começou no Pastoril Profano
Ele lembra que, com o passar do tempo, Geraldo Jorge desistiu de fazer o espetáculo e, em seguida, Edilson saiu do grupo Tenda. Montou a Companhia Paraibana de Comédia e alguns atores o seguiram e montaram com ele o primeiro espetáculo deste grupo – "Como enlouquecer um homem", baseado num livro dado por uma atriz amiga sua, que lhe disse: “Alves, esse livro na sua mão daria um espetáculo de sucesso". E não deu outra. Foram quatro anos em cartaz.
Daí para frente, mais uma ideia de fazer o Pastoril no verão, com a cidade de João Pessoa sempre lotada de turistas. “Não deu outra, sucesso absoluto. Começamos no Teatro Paulo Pontes, com 800 lugares lotados toda noite, em algumas noites fazendo duas sessões”, recorda, entusiasmado.
E destaca que a partir daí começou a trabalhar temas como um verão em Tambaba, um verão na praia da Baía da Traição, uma sátira ao BBB, uma sátira aos nordestinos que viajam para o Rio de Janeiro como solução para resolver seus problemas - um verão carioca; no ano passado, um verão americanalhado, uma sátira ao povo brasileiro com mania de “americanizar” tudo; e este ano uma grande homenagem ao circo”.
Para ele, o sucesso do Pastoril a cada ano se deve ao carisma dos personagens, à identificação do público com alguns deles, além da ousadia, da inovação e do profissionalismo do grupo. “Queremos, exijo e preciso de respeito para levar 500 pessoas por noite ao teatro, durante três meses de temporada”
SERVIÇOS:
PASTORIL PROFANO – Um verão circense – “Deus tomara que não chova”.
ONDE: Theatro Santa Roza
HORÁRIO: de quinta a domingo - (Fevereiro e Março) – às 20 hs.
QUANTO: Ingressos à venda: Glan Cabeleireiros, ao lado do posto 99, na Av. Epitácio Pessoa e Loja Dom Gabriel – (Shopping Sul), Rei do Mate (Shopping Manaíra) e Lojas Herrero (Shopping Tambiá) R$ 20,00 ( inteira ) e R$ 10,00 (estudante)
CONTATO: (83) 8888-3760 / 3218-4382/3043-6316 -9981-6520
Fonte: www.ampliarpb.com.br
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